Nasceu a 8/4/1971, na freguesia da Sé no Porto
Sempre foi um rapazinho normal, mais ou menos normal... a primeira vez que notou que era um bocadinho diferente dos seus colegas, foi na pré-primária. No jardim do colégio, havia uma laranjeira, e enquanto os meus colegas subiam á arvore para colher as laranjas, eu sentava-me debaixo dela, de mãos abertas, á espera que caísse uma laranja nas mãos... ou que algum deles escorregasse, caísse no meio do chão... e deixasse a laranja para mim.
A primeira vez que subiu a um palco tinha 6 anos, numa peça da escola, em que fazia de polícia.
A sua segunda experiência num palco, foi também na escola, agora já com 9 anos. Uma festa, com vários números, desde o teatro á musica.
Houve uma altura a meio da festa que algo correu mal e uma das professoras olhou para ele e disse: “ – João, vai ali para o palco e entretém as pessoas enquanto resolvemos isto.”
Foi a sua primeira vez, sozinho em palco, e de improviso. Actualmente, não sabe o que disse, não se lembra do que fez, mas no dia seguinte recebeu muitos elogios por isso... até hoje está para descobrir se esteve mesmo bem, ou se eram todos uma cambada de mentirosos!
Depois disto foi o percurso normal de qualquer criança, estudar, futebol e muita coboiada!!!
Trocou o espectáculo pelo desporto, o andebol e depois o polo-aquático, onde foi campeão nacional e vencedor da taça de Portugal pelo CDUP.
Chegou a altura de escolher a universidade e a escolha recaiu sobre a Universidade do Minho e o curso de Matemática e Ciências de Computação.
Mudou-se de armas e bagagens para a cidade de Braga em 1990, onde começou a estudar, mas só o estudo não chegava, e com a ajuda de outros 14 amigos, fundou em 1992 a Tuna de Ciências da Universidade do Minho.
Como não sabia tocar muito bem, puseram-no a apresentar a tuna e as suas músicas e assim no meio de 2 musicas lá ia ele para o micro, só que alem de apresentar a musica seguinte também ia dizendo meia dúzia de disparates. Reparou, com alguma estupefacção e contentamento, que as pessoas riam-se do que ele dizia. E assim durante uns 10 anos, percorreram todas as grandes casas do país, desde os Coliseus do Porto e Lisboa, até ao Teatro Circo em Braga, o Centro Cultural de Belém, o Teatro Aveirense, etc, etc.
Nesses 10 anos as viagens ao estrangeiro também foram uma realidade e assim, passaram por países como, a Irlanda, Bélgica, Holanda, Itália, Brasil, França e Espanha.
E não é que os estrangeiros também se riam do que ele dizia!!! Devia ser por causa da sua cara de burro, porque ele a falar estrangeiro é como um político a falar a verdade.
Lá foi ganhando o á vontade e a experiência de palco, para estar em frente a diversos públicos e ter a sensibilidade de saber o que eles queriam ouvir.
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